Porque as oportunidades de negócio para produção e venda de energia elétrica com PCH's têm se mostrado mais rápidas, mais econômicas e ambientalmente mais adequadas às realidades do país, contando com maiores chances de se viabilizarem junto aos órgãos governamentais responsáveis pela aprovação e junto aos empreendedores que desejam ingressar no mercado de energia elétrica.

• Os impactos ambientais são, em geral, menores e de mitigação mais fácil do que nas grandes usinas;
• A venda de energia pode ser feita diretamente a consumidores que possuam carga instalada igual ou superior a 500 kW e façam opção por não serem cativos;
• O prazo de implantação (máximo de 24 meses) e o volume de recursos investidos (máximo de 150 milhões de reais) são quantitativamente menores do que nas grandes usinas;
• Os riscos hidrológicos podem ser compartilhados com todas as centrais hidrelétricas do sistema interligado através do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE);
• O pagamento pelo uso dos sistemas de transmissão e de distribuição tem desconto de 50% incidindo na produção e no consumo da energia comercializada por uma PCH;
• Os empreendimentos que se enquadram nas condições estabelecidas pelo governo podem se credenciar para participar do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica;
• Os empreendimentos que substituírem termelétricas que usam óleo combustível nos sistemas isolados podem participar dos benefícios da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC;
• O BNDES enquadra as PCH's como investimentos do setor infraestrutura/energia que são considerados prioritários para obtenção de financiamento junto à instituição;
• Não há processo de licitação, conseqüentemente, não há incidência de pagamento pelo uso do bem público UBP ao longo do prazo de exploração e
• Não há pagamento ao estado a título de compensação financeira pelo uso dos recursos hídricos para geração de energia elétrica, também conhecidos como royalties pelas áreas inundadas.

• Melhor distribuição dos benefícios sociais, econômicos e ambientais;
• Melhor qualidade da energia elétrica no ponto onde se insere a central;
• Aumento dos índices de confiabilidade do fornecimento regional;
• Ampliação do parque gerador de energia a partir de recursos naturais e renováveis, sendo considerada uma “energia limpa” e
• Adiamento na aplicação de novos recursos para reforço dos sistemas de transmissão e de distribuição de energia elétrica, dentre outros.